O renomado diretor japonês Kiyoshi Kurosawa, conhecido por suas obras intrigantes e aclamadas, retorna ao Festival de Cinema de Veneza com seu mais recente trabalho, Nuvem. A produção chega como uma das grandes apostas da indústria após ser selecionada oficialmente pelo Japão para a corrida pelo Oscar de Melhor Filme Internacional. Com sua história que mescla drama, ação e crítica social, Kurosawa promete cativar o público novamente.
A narrativa gira em torno de Ryōsuke Yoshii, interpretado por Masaki Suda, um revendedor online que vende de tudo, desde dispositivos médicos a estatuetas colecionáveis. No início, ele parece um vendedor comum, mas à medida que a ambição toma conta, sua conexão com amigos e colegas vai se desgastando. Movido por um desejo insaciável de lucro, Yoshii se vê em meio a incidentes perturbadores e aterrorizantes, o que o leva a se refugiar em uma casa à beira do lago com sua namorada. No entanto, a paz é novamente ameaçada por forças que ele não consegue controlar.
Em entrevista, Kurosawa revelou que sua motivação não veio de uma ideia temática, mas sim do desejo de explorar o gênero de ação de uma maneira inédita. Ele decidiu criar um filme centrado em pessoas comuns, longe dos tradicionais protagonistas de ação como policiais ou mafiosos. Essa escolha trouxe desafios únicos, mas adicionou uma camada de realismo e conexão emocional à história.
Kurosawa se inspirou em experiências pessoais, conhecendo alguém que vivem nesse limbo da revenda. Para ele, essa atividade reflete o capitalismo moderno, onde a moral muitas vezes é deixada de lado em prol da sobrevivência. Através de Yoshii, o diretor retrata uma crítica perspicaz à maneira como as práticas comerciais podem desumanizar as relações e impactar nossos vínculos mais íntimos.
Através do olhar atento de Kurosawa, Nuvem se transforma em uma exploração do capitalismo desenfreado, onde a busca incessante pelo lucro transforma indivíduos comuns em versões distorcidas de si mesmos. Nesse contexto, o assistente de Yoshii se torna um símbolo do diabo em suas vidas, representando a tentação e as consequências das escolhas que fazem.
O filme, ambientado em um Japão contemporâneo, questiona o estado da sociedade atual, marcada por uma crescente desigualdade e uma desintegração da coesão social. Através da inquietação de Yoshii, Kurosawa captura a crescente sensação de insegurança que permeia as vidas das pessoas, refletindo preocupações universais que vão além das fronteiras do Japão.
Com uma carreira obcecada pela compreensão da sétima arte, Kurosawa não se limita a um único gênero ou estilo. A inquietação por entender o que é o cinema o mantém motivado a continuar a criar. Para ele, cada novo filme é uma nova oportunidade de exploração, um passo mais próximo de compreender a essência da narrativa cinematográfica.
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