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Halina Reijn Revela os Segredos do Sensacional Suspense Sexy ‘Babygirl’ com Nicole Kidman

30/08/2024
às
12:39
4 min de leitura
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Halina Reijn Revela os Segredos do Sensacional Suspense Sexy ‘Babygirl’ com Nicole Kidman
Débora Torres

Halina Reijn está determinada a preencher a “lacuna do orgasmo” que persiste em Hollywood. Em uma empolgante chamada de Zoom, a atriz holandesa, que agora brilha na direção, expressou sua empolgação ao falar sobre seu novo projeto cinematográfico, Bebezinha. “É enorme! Enorme!”, exclamou, gesticulando com fervor. Ela menciona que, em muitos filmes de Hollywood, os orgasmos femininos são retratados de maneira irrealista, algo que a maioria das mulheres dificilmente poderia experienciar na vida real!

Uma Nova Representação da Sexualidade em Bebezinha

O filme Bebezinha, que terá sua estreia no icônico Festival de Cinema de Veneza, promete trazer uma representação muito mais autêntica do prazer feminino. Com população jovem como pano de fundo, Reijn faz uma transição de seu trabalho anterior no humor negro de Corpos Corpos Corpos (2022) para um território mais erótico, evocando as emoções complexas do seu primeiro longa, Instinto (2019), que explorava uma relação polêmica entre um terapeuta prisional e um criminoso.

No elenco, vemos Nicole Kidman como uma poderosa CEO casada com o irresistível Jakob, desempenhado por Antonio Banderas. A trama gira em torno de um romance proibido com uma estagiária bem mais jovem, vivida pelo talentoso Harris Dickinson, conhecido por seus papéis em Triângulo da Tristeza e Garra de Ferro. O lançamento nos Estados Unidos, programado para 20 de dezembro, despertou a expectativa de muitos fãs.

Em uma conversa provocadora com O Repórter de Hollywood, Reijn reflete sobre sua intenção de infundir um toque feminista ao thriller erótico dos anos 90, além das influências que a política pós-#MeToo trouxe ao seu trabalho. “Como consumidora, às vezes eu só quero ver um filme quente e sexy com personagens únicos que me envolvam”, compartilhou.

Explorando Temas Universais

Ao ser questionada sobre a semelhança entre Bebezinha e seu primeiro projeto holandês, Instinto, Reijn admite que ambos os filmes abordam questões humanas universais, mas com uma intensidade diferente. Segundo ela, a cultura americana é mais reprimida, o que adiciona complexidade à narrativa de amor-próprio em Bebezinha. “A pergunta que estava em minha mente durante a filmagem era: Como posso amar todas as partes de mim mesma? Essa é realmente a jornada de uma mulher que busca a liberdade em sua sexualidade”, comentou.

Ao falar sobre a diferença na abordagem da sexualidade dentro do contexto cultural americano, Reijn ressalta que tudo é grande nos Estados Unidos — tudo, desde a comida até as emoções. Isso faz com que a relação da protagonista com seu romance seja ainda mais intensa e tabu, especialmente em um ambiente corporativo.

Uma Resposta Feminina aos Thriller Eróticos

Reijn não consegue deixar de expressar sua admiração pelos thrillers eróticos dos anos 90, como Instinto Básico e Atração Fatal. Ela reconhece que, apesar de sua visão muitas vezes distorcida da sexualidade feminina, esses filmes a fizeram sentir-se vista. “É um desejo de aproximação que busco retratar de maneira honesta, divertida e provocativa”, explicou a diretora.

Além disso, Halina menciona a evolução no tratamento de temas feministas e inclusão em Hollywood, destacando a importância de trazer a sexualidade feminina de volta às telas. “Embora ainda haja um longo caminho pela frente, nossa cultura está começando a acolher narrativas que estão longe da visão tradicional, e Bebezinha é um passo nessa direção”, concluiu.

Um Chamado à Ação para o Cinema Contemporâneo

Reijn observa que a sexualidade tem sido praticamente invisível no cinema americano nos últimos anos. “Onde está o sexo nos filmes?”, pergunta, ecoando um sentimento frequentemente destacado por grandes diretores. Ela acredita que a hora de abordar a sexualidade de maneira honesta e até com um toque de humor é agora, especialmente em um momento em que debates sobre consentimento e desejo estão em alta.

“Como uma fã de cinema, muitas vezes eu mesma anseio por um filme envolvente e sexy que faça as pessoas se sentirem bem. Não se trata de pornografia suave, mas de celebrar nossa humanidade com um olhar divertido e interessante. Afinal, não existe prazer maior do que compartilhar a experiência de um cinema divertido e sexy com um público animado”, finaliza Halina, deixando um convite para todos os geeks e nerds que ainda têm uma faísca de curiosidade e amor pela arte cinematográfica.

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