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A Coreia do Sul está pronta para incendiar as telonas internacionais com “12.12.: The Day”, um drama cheio de ação e tensão política que se tornou o filme de maior bilheteira do ano passado no país. Focado em um golpe militar que abalou a nação em 1979, esse filme ambicioso foi escolhido como o representante sul-coreano para o Oscar de Melhor Filme Internacional. Segundo informações do Korean Film Council (Kofic), a escolha foi unânime e sublinha a importância da obra no cenário cinematográfico atual.
O Japão também está na corrida com “Cloud”, dirigido por Kurosawa Kiyoshi, um thriller intrigante que explora a vida de um jovem que se vê no centro de uma tempestade de incidentes virtuais após revender produtos online. Este filme já se prepara para causar impacto ao ser exibido fora de competição no Festival de Cinema de Veneza.
Embora Kurosawa seja considerado um dos grandes mestres do cinema japonês e esteja lado a lado com diretores como Kore-eda Hirokazu e Kawase Naomi, ele nunca teve um de seus filmes selecionados para o Oscar, um dado que certamente poderá mudar com “Cloud”. O Japão possui um forte histórico no Oscar, conquistando o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro duas vezes no século XXI.
O Quirguistão designou “Heaven Is Beneath Mother’s Feet” (Beyish Enenin Tamanynda) como seu filme para o Oscar. Sob a direção de Ruslan Akun, esta tocante história retrata um homem que, com desenvolvimento mental interrompido aos 8 anos, decide levar sua mãe em uma peregrinação a Meca, acreditando que isso garantirá seu descanso eterno. Após a inelegibilidade de sua inscrição no ano anterior, este filme finalmente tem a chance de brilhar nas telonas internacionais.
A Alemanha não ficou atrás e escolheu “The Seed of the Sacred Fig”, um filme poderoso de Mohammad Rasoulof. O longa, que conquistou o prêmio especial do júri em Cannes, segue a vida de um juiz investigativo em meio a um protesto em massa no Irã. Com uma narrativa intensa e emocional, esse filme não apenas reflete a realidade política, mas também a luta de uma família contra as pressões do regime.
Chegando do leste europeu, a Lituânia trouxe “Seses” (Afogamento Seco) como seu candidato ao Oscar. Este drama intrigante de Laurynas Bareiša, que já conquistou prêmios em festivais prestigiosos, explora os profundos laços familiares e as consequências de um acidente trágico durante um final de semana em uma casa de campo. A trama mergulha nas vidas após a tragédia, apresentando um retrato complexo e emocional.
O Uruguai apresentou “Hay una puerta ahí”, um documentário comovente que narra a amizade entre dois homens que conversam sobre a morte e o significado de suas vidas durante a pandemia. Com um tom leve e reflexivo, o filme recebeu elogios por sua sensibilidade e profundidade, destacando a força das conexões humanas em tempos difíceis.
Taiwan trouxe à competição “Old Fox”, um drama que mergulha na vida de um garoto de 11 anos dividido entre a dura realidade de seu pai e o brilho sedutor de um mentor. Com performances excepcionais e uma narrativa envolvente, o filme se destaca como um forte candidato no Oscar, trazendo à tona dilemas morais que ressoam em muitas culturas.
A Letônia optou por “Flow”, uma animação impressionante que segue as aventuras de um gato e seus amigos após uma grande enchente. Com mesclas de emoção e humor, este filme foi aclamado tanto em Cannes quanto em Annecy, conquistando vários prêmios e promete encantar o público com sua histórica tocante e visual deslumbrante.
Por fim, a Áustria escolheu “The Devil’s Bath”, um thriller psicológico ambientado em 1750, que captura o sofrimento de uma mulher em um casamento opressor. Esta obra é uma explosão de emoção e cinematografia impressionante, refletindo a busca por liberdade em um mundo que parece sufocante.
A Irlanda também faz sua entrada com “Kneecap”, uma comédia semiautobiográfica que explora a vida de um trio de hip-hop da Irlanda do Norte. Com seu tom afiado e humor ácido, este filme tem atraído atenção mundial e promete ser uma experiência divertida e reflexiva.
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