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No último sábado, durante a coletiva de imprensa do Festival de Cinema de Veneza, o ator e diretor Kevin Costner compartilhou novidades sobre o polêmico lançamento de “Horizon” e seu capítulo seguinte. Em uma revelação franca, Costner abordou a decisão do estúdio de cancelar a estreia de “Chapter Two”, que estava programada para seguir o primeiro filme. Tudo isso, segundo ele, pode ser atribuído à recepção morna que “Chapter One” teve nas bilheteiras.
“Não teve um sucesso esmagador”, Costner comentou sobre o desempenho do primeiro filme. No entanto, o ator se apegou à sua crença de que muitos projetos que não deslancham imediatamente ainda podem ganhar um lugar especial na história do cinema. “Eu tive muitos filmes assim, que resistiram ao teste do tempo”, ele refletiu.
Ele esclareceu que a decisão de lançar “Chapter Two” apenas seis semanas após “Chapter One” era uma estratégia do estúdio, mas que acabou sendo revertida. Surpreendentemente, Costner anunciou que a exibição de “Horizon 2” em Veneza acabou se encaixando perfeitamente em seus planos, permitindo-lhe ter uma participação significativa no festival.
“Para mim, isso caiu no meu plano, que era sempre querer lançar filmes com cerca de cinco ou seis meses de intervalo. E isso me permitiria vir a Veneza”, ele disse, expressando gratidão por Alberto Barbera, diretor artístico do festival. Costner não poupou elogios e mencionou como Barbera foi essencial para que seu sonho se tornasse realidade: “Porra, Veneza continua vindo em meu socorro!”
“Horizon 2”, que foi adicionado à programação do festival apenas em 31 de julho, estreou fora da competição no último dia de Veneza. A sequência foi impactada pela recepção negativa do primeiro capítulo, que, mesmo com um orçamento considerável, arrecadou apenas US$ 11 milhões em seu fim de semana de estreia. Apesar dessas adversidades, Costner se manteve firme em sua visão de continuar com a série, que planeja ser composta por quatro filmes.
Ele reconheceu os contratempos, mas destacou que essas dificuldades apenas intensificaram seu desejo de concluir a história. “Às vezes, quando as coisas não vêm até nós facilmente, queremos apenas nos afastar. Mas há algo em mim que só aumenta meu desejo quando algo não está funcionando”, revelou Costner, mostrando seu comprometimento com a narrativa e com o que considera uma forma duradoura de entretenimento.
Ao ser questionado sobre se “Horizon” traz uma mensagem para o cenário político atual dos Estados Unidos, principalmente com as eleições se aproximando, Costner foi claro: “Não é uma mensagem política para ninguém”. Para ele, o filme é um lembrete sobre as dificuldades enfrentadas pelas pessoas em sua jornada histórica. “’Horizon’ não é uma mensagem para o meu país, é um lembrete para o meu país de quão difícil foi para as pessoas fazerem essa jornada”, explicou.
Costner, que dirige e estrela “Chapter Two”, conta com um elenco de peso, incluindo Sienna Miller, Sam Worthington, Jena Malone e Danny Huston. A série, que se passa em um contexto de Guerra Civil e colonização do Oeste americano, promete continuar a instigar debates e reflexões entre os espectadores. Além de dirigir e atuar, Costner também co-escreveu o roteiro ao lado de Jon Baird e produziu o filme através de sua Territory Pictures.
“Horizon” pretende ser uma saga de quatro partes, com “Chapter 3” já em desenvolvimento. A fotografia principal desse terceiro filme começou em maio, e muitas expectativas estão sendo criadas ao redor dele. Costner mencionou que todos os filmes da série estão escritos, e o próximo capítulo, que ele descreveu como “devastador”, deve trazer novas reviravoltas e continuações intrigantes da narrativa.
Mas, mesmo com toda essa produção a caminho, Costner expressou dúvidas sobre como irá concretizar “Horizon 3”. “Não sei como vou fazer ‘Three’ agora”, admitiu, embora tenha deixado claro sua determinação de que definitivamente fará o filme acontecer. Assim, os fãs e entusiastas do cinema podem aguardar ansiosamente o que vem por aí na emocionante jornada de “Horizon”.
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